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Principais ferramentas digitais para campanhas eleitorais


O processo de campanha eleitoral é algo importante não só para os candidatos a cargos públicos, mas para a própria população que irá atuar nesse importante processo cívico de definição dos seus representantes em uma escala governamental.



Isso porque a população deve ser informada não apenas pelas ações e promessas de um candidato, mas também das suas orientações políticas, suas motivações pessoais, além de outros pontos de contato que serão trabalhados entre o político e a sociedade.


Pois assim como empresas de locação de impressoras irão direcionar a sua comunicação para um público segmentado, que esteja interessado em seus serviços, como empresas e escritórios, o candidato político também precisa falar com o seu eleitorado.


Para isso, é importante que a classe política se adapte aos canais de comunicação utilizados pela população em sua respectiva época, para que essas figuras tenham a disponibilidade de utilizar veículos que o auxiliem nesse processo.


As campanhas políticas, sendo assim, devem acompanhar as ferramentas adotadas pela população assim como a evolução desses equipamentos. A mídia impressa, por exemplo, começou com jornais e revistas, chegando a objetos menores, como folhetos e panfletos.


O mesmo ocorreu com os aparelhos eletrônicos, no qual o sistema de rádio passou a ter o apoio da circulação do sinal de TV, trazendo o suporte do audiovisual no tráfego de mensagens e conteúdos voltados ao plano de governo ou características do candidato.


E acompanhando essa evolução, as ferramentas digitais de comunicação passaram a ser adotadas pelo sistema eleitoral, com campanhas cada vez mais direcionadas.


O uso dos meios digitais nas campanhas eleitorais


Da mesma forma que a internet vem revolucionando os processos de comunicação em diversos setores, como nos serviços de atendimento ao cliente, além do mercado comercial em si, o mesmo tipo de mudança vem ocorrendo com o campo eleitoral.


Assim como as empresas passaram a adotar um sistema de ponto eletrônico, com o intuito de otimizar o processo de monitoramento dos colaboradores que entram e saem de uma fábrica, o sistema eleitoral e suas ferramentas correspondentes também avançam.


No Brasil, essa evolução começou no próprio sistema de votação, com a substituição das cédulas de papel pelas urnas eletrônicas, que começaram a ser utilizadas no ano de 1996.


Hoje essas máquinas dominam o cenário nacional, facilitando o processo de contagem e recolhimento de votos, fazendo do país um dos primeiros governos a adotar totalmente esse tipo de tecnologia ao sistema eleitoral.


Acompanhando as evoluções nesse setor, unindo as tecnologias aos meios de comunicação, a internet passou a ser um importante agente para a metodologia que trabalha com a conquista de votos do público eleitor.


E isso se faz, principalmente, pela grande distribuição dessa tecnologia pelo país. Com o barateamento das tecnologias, assim como a praticidade que esses sistemas digitais apresentam, a internet passou a ser consumida por grande parte da população nacional.


O que permite, entre outras coisas, que um contratante em potencial pesquise por “orçamento letreiro” antes de contatar uma empresa específica, com o intuito de negociar os serviços realizados por uma empresa, ou seus concorrentes.


Saindo do ambiente comercial, o mesmo acontece quando se pensa no campo eleitoral, no qual os candidatos também disputam entre si pela atenção do público, com o propósito de divulgar as suas propostas caso seja eleito, garantindo assim a confiança do eleitor.


A internet acaba se tornando uma ferramenta excepcional nesse sentido, principalmente pelo alto grau de distribuição que esse sistema digital passou a contar, tanto no território nacional como em escala global.


Só por esse alto nível de disseminação, os meios digitais já seriam ótimas ferramentas para a comunicação eleitoral, pois uma associação, comercial, política ou artística, precisa ir ao encontro do público, identificando os locais aos quais ele frequenta.


Assim como uma empresa de terceirização, que antes podia se apresentar por meio de conferências do mercado ou das páginas amarelas das antigas listas telefônicas, e que atualmente podem divulgar seus serviços por meio de diversos canais na internet.


O mesmo acontece com a comunicação eleitoral, onde o contato com os eleitores pode ser tanto iniciado, como acompanhado em todas as fases de pesquisa, utilizando-se das ferramentas digitais para desenvolver a fundo essa conversa com o público.


Essa variedade dos métodos de comunicação ocorre por causa da variedade de ferramentas que o campo digital apresenta, permitindo que a figura política distribuição a sua comunicação em diferentes canais, com propósitos distintos, como em:


  • Sites;

  • Blogs;

  • Disparo de e-mails;

  • Redes sociais;

  • Transmissões ao vivo.


Por isso, um conjunto de plataformas que podem impulsionar estratégias especializadas, com o propósito de destacar uma característica do candidato ou do seu plano de governo, além de desenvolverem técnicas diferenciadas de conquista de atenção do público eleitor.


Além da comunicação direta, as plataformas digitais, com destaque para as redes sociais, são capazes de desenvolver campanhas específicas, como o posicionamento social e a construção de uma narrativa.


Um sistema utilizado inclusive pelo setor comercial, como uma fábrica que trabalha com a produção de cartão de controle de acesso, que disponibiliza em suas redes conteúdos focados não só no produto, mas nos ideais de segurança e tecnologia ali presentes.


Para se alcançar os propósitos relacionados ao uso dessas estratégias, é importante contar com o apoio e a utilização correta das ferramentas disponíveis não só de comunicação, mas também de distribuição e análise de conteúdo.


Ferramentas adequadas para campanhas eleitorais


Os instrumentos utilizados em uma campanha eleitoral não são muito diferentes daqueles usados em um projeto comercial, como uma campanha promocional de aniversário realizada por uma fabrica de etiquetas adesivas.


Isso porque, apesar do propósito diferenciado a longo prazo, à primeira vista ambas as campanhas trabalham com a conquista de atenção do público, colocando-se como uma opção para um processo específico, seja o de compra ou de eleição.


Dessa forma, algumas estratégias acabam sendo compartilhadas pelas equipes de marketing, sejam elas voltadas ao ambiente comercial ou ao campo eleitoral, dando destaque para ações especializadas.

Marketing de conteúdo

Assim como o mercado comercial hoje compreende que não bastam ações voltadas ao seu produto ou serviço, o meio eleitoral também precisa diversificar as formas de comunicação trabalhada, não focando unicamente na obtenção direta de votos.


Por mais que estratégias como jingles e mensagens chamativas tenham sua importância em uma disputa eleitoral, para se conectar com os votantes, um político precisa contar com uma rede personalizada de conteúdos.


Da mesma forma que uma sacola ecológica personalizada pode destacar o nome de uma marca, junto da sua preocupação com o meio ambiente, um conteúdo diferenciado, como um vídeo sobre esclarecimento sobre a vida política, pode trabalhar uma aproximação.


Só é preciso ficar atento à sinalização desses conteúdos como peças eleitorais, para que a sua companhia não seja penalizada pelos órgãos competentes. Uma relação similar ao que se exige às peças de conteúdo que apresentem algum tipo de publicidade.

Ferramentas de análise

Após a distribuição do conteúdo, é importante ficar de olho na forma com o qual o público reage ao mesmo. Uma análise que pode ser feita de maneira rápida, observando as respostas dos seus seguidores nas redes sociais.


Uma forma mais estruturada de se fazer isso é com o uso de ferramentas próprias de análise, como o Google Ads e o Google Analytics. Com o uso conjunto dessas plataformas é possível observar o comportamento do público em cima de temas específicos.


Por meio de um sistema otimizado de uso de palavras-chave, o seu conteúdo político pode alcançar um número maior de possíveis eleitores, além de acompanhar as tendências apresentadas pelo mercado.


Assim como um serviço de contabilidade para empresas pode se beneficiar de uma campanha segmentada, focado em usuários que atuam com o financeiro de grandes companhias, um candidato político também consegue atingir o seu público-alvo.

Automação da comunicação

Já que o foco de um candidato é garantir que a sua campanha atinja o maior número possível de usuários, que podem se converter em seus eleitores, mostra-se necessário um trabalho otimizado na entrega desses conteúdos.


Ferramentas de disparo de e-mails e mensagens, com base em uma lista de contatos alcançados pela equipe de comunicação de uma campanha, são grandes auxiliares nesse processo, garantindo que o seu conteúdo chegue de forma rápida ao público.

Novamente, é preciso ter cuidado com esse disparo de comunicação, pois além dele ter que seguir diversos parâmetros legais, para que a sua campanha não seja multada, ou até anulada pelos órgão de monitoramento, existem também os problemas naturais da rede.


Uma segmentação mal planejada, ou um disparo incessante de mensagens, pode fazer com que esse público se distancie do seu plano de comunicação, assim como as próprias plataformas de mensagens passarem a identificar o seu conteúdo como spam.


Portanto, as ferramentas digitais tornaram-se grandes instrumentos dos meios de comunicação, e o mesmo se expande para o mercado eleitoral, onde se conectar com o eleitor segue sendo uma das diretrizes de qualquer campanha política.


O que mudou foi a forma com que essa aproximação passou a ser realizada.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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