Os cookies na internet são uma ferramenta essencial para a navegação online, afinal eles lembram quais sites um usuário visitou e informações em formulários, tornando o preenchimento e a navegação de dados mais eficientes e rápidos.
Por isso, sem eles as páginas da internet são significativamente menos interativas e úteis para os usuários que navegam por elas.
As empresas de marketing digital e suporte técnico informática coletam informações para executar campanhas específicas de um setor, incluindo:
Localizações geográficas;
Grupos de produtos;
Dados demográficos;
Termos de pesquisa.
No entanto, com a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a política de uso de cookies precisará ser atualizada.
Vamos ver com mais detalhes o que significa cookies, para que servem, por que são importantes e como está a questão das novas diretrizes em relação a LGPD. Continue lendo mais!
O que são cookies e para que servem?
Podemos definir cookies como arquivos de texto contendo várias informações sobre os visitantes do site. Isto é usado principalmente para identificar e armazenar esta informação, desde as páginas visitadas até os dados fornecidos ao site.
Ao visitar um endereço virtual, dados pessoais como nome, interesses e e-mail são armazenados em cookies e enviados para o navegador do usuário.
É assim que as empresas de consultoria em gestão de vendas realizam pesquisas online de comportamento do consumidor para entender as páginas visualizadas, o tempo, o volume e muito mais.
Ou seja, é uma ferramenta extremamente poderosa e essencial para o marketing digital.
Quais são os tipos de cookies?
É preciso entender que existem diferentes tipos de cookies, e algumas atribuições de cada tipo são essenciais para saber aplicar bem ao seu site. Confira:
Cookies de sessão
Também conhecido como cookie temporário, ele é excluído quando o usuário fecha o navegador da internet. É um item armazenado na memória temporária do computador e não persiste após o fechamento do navegador.
Além disso, esse modelo não coleta dados de computadores e geralmente armazena dados de forma identificável que não coleta informações pessoais sobre os usuários.
Portanto, é um tipo de cookie que pode ter em controlador de acesso empresas e em computadores compartilhados das empresas, sem interferir nos dados pessoais dos colaboradores.
Cookies persistentes
Esse tipo de cookie também é comumente chamado de permanente, é o tipo que fica armazenado no disco rígido do computador até que expire ou o usuário o exclua.
Os cookies persistentes são usados para coletar dados de identificação sobre os usuários, como preferências para um determinado site ou comportamento de navegação na internet.
Portanto, caso você tenha uma loja virtual e queira facilitar o processo de navegação, é possível instalar um ERP integrado com e-commerce e permitir esse tipo de cookie com essa finalidade.
Cookies maliciosos
Os cookies geralmente não interferem na segurança, mas a tendência de conteúdo malicioso está crescendo. Esses modelos podem ser usados para rastrear e armazenar as atividades online dos usuários.
Eles rastreiam os usuários e seus hábitos de navegação ao longo do tempo com o objetivo de construir um perfil de seus interesses.
Por exemplo, depois de coletar dados suficientes, há uma boa chance de que as informações do usuário sejam vendidas para empresas de publicidade.
Portanto, caso você tenha um site corporativo da sua empresa fornecedora de transdutor de pressão e queira evitar esse tipo de situação, é essencial instalar algum programa que bloqueie esse tipo de cookie.
Cookies de autenticação
Eles contêm informações que o usuário certamente usará novamente. Um exemplo disso pode ser visto quando aparece uma mensagem perguntando se você deseja salvar seu login e senha para alguma rede social ou site de loja online.
Ao contrário do que muitos pensam, os cookies não representam um risco para a segurança da informação. No entanto, esta ferramenta deve estar em conformidade com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como a LGPD se aplica aos cookies?
A LGPD promulgada em agosto de 2018 regulamenta questões muito importantes relacionadas com dados pessoais e terá, sem dúvida, um forte impacto em todas as atividades empresariais.
Tudo isso com particular ênfase nas relacionadas com marketing e vendas, que podem obter melhora devido ao aumento da confiabilidade dos usuários.
Isso significa que as empresas, especialmente as empresas digitais que possuem configuração de switch gerenciável, levarão um total de dois anos a partir da data de publicação para se adaptarem às novas regras no mundo dos dados.
Com a introdução da Lei Geral de Proteção de Dados, surgiram algumas dúvidas sobre o uso de cookies na internet.
É importante entender que o objetivo desta lei não é proibir o uso de informações, mas regular como esses dados precisam ser processados.
Como os cookies fornecem ótimas informações sobre as preferências e atividades do usuário e podem ser usados para identificar usuários sem consentimento explícito, isso é uma violação do ponto de vista legal.
À medida que as tecnologias de dados se tornam mais sofisticadas, a privacidade fica mais comprometida.
Um dos requisitos mais relevantes da legislação é a definição do que constitui o consentimento adequado para cookies. Os usuários terão que optar por rejeitar ou aceitar diferentes arquivos. Isso deve permitir que ele mude de ideia com um procedimento simples.
Além disso, um simples botão para aceitar cookies não é suficiente. Um aviso deve ser dado por lei buscando o consentimento para defini-lo.
Sem falar que os usuários têm o direito de serem esquecidos. Então, por solicitação do usuário, todas as suas informações pessoais precisam ser excluídas adequadamente.
Como os cookies funcionam legalmente?
A LGPD, Lei 13.709 de 2018 que entrou em vigor em agosto de 2020, impede a coleta ou uso indiscriminado de informações pessoais. As empresas devem obter o consentimento de seus usuários ou processar informações por outros motivos legais.
Sem dúvidas, uma das principais preocupações que grande parte dos usuários têm é em relação à privacidade. Um navegador habilitado para cookies rastreia todos os sites que um usuário visita.
Isso significa que, com permissão, terceiros podem acessar os dados armazenados, que podem ser anunciantes, governos e outros usuários. O objetivo da lei é proteger o processamento dos cidadãos e o livre fluxo de suas informações pessoais.
A Lei de Proteção de Dados do Brasil entrou em vigor e exigirá que as empresas cumpram requisitos rigorosos relacionados ao processamento de dados pessoais.
O problema com os cookies é a privacidade e transparência sobre quem está seguindo você, o que está sendo gravado, para que finalidade, para onde as informações estão indo e por quanto tempo os dados são mantidos.
Embora nem todos os documentos sejam usados para identificar usuários, a maioria deles estará sujeita ao LGPD. Como resultado, as empresas precisarão encontrar maneiras mais naturais e limpas de alcançar os consumidores.
Se a utilização dessas ferramentas e métodos estiver de acordo com as regras de consentimento transparente e explícito e em conformidade com a LGPD, permitirá a coleta de dados do consumidor de forma eficiente e lícita.
Isso propicia a criação de um vínculo de confiança para o bom relacionamento entre usuários e empresas.
Logo, se uma empresa de fornecimento de datador novos estiver com todas as diretrizes em acordo com a lei estabelecidas em seu site, os usuários confiarão mais ainda.
Com esse foco na privacidade, as empresas certamente conquistarão mais clientes e aumentarão a receita.
O que é uma Política de Cookies?
A política de cookies é o documento no qual você explica aos seus usuários tudo o que seu site faz com os dados e informações que eles disponibilizam na plataforma, conferindo assim maior segurança e autoridade para as empresas.
O princípio da transparência é sempre um dos subjacentes à maioria das regulamentações de proteção de dados em todo o mundo.
Os cookies não são dados pessoais
É preciso esclarecer algumas coisas que podem confundir os usuários na internet: pela maioria das definições, um cookie não é um dado pessoal em si. No entanto, podem ser classificados assim dependendo da lei ou regulamento específico em questão.
Uma forma de um cookie ser um dado pessoal é se ele literalmente contiver informações pessoais. Por exemplo, um cookie criado por um site de serviço de cross docking pode incluir a data de nascimento e o nome de um usuário.
Outro cenário é que um cookie pode se tornar parte de dados pessoais. Isso pode acontecer se um operador de site combinar um cookie com outras fontes de informações pessoais sobre um indivíduo identificável.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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